quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Livro acusa fundador do Twitter de traição


Um novo livro do jornalista do New York Times Nick Bilton traz revelações inéditas sobre o fundador do Twitter, Jack Dorsey. Segundo o escritor, o empresário apagou a contribuição do sócio Noah Glass da história do microblog, e tomou pra si todos os créditos da criação da plataforma.

Dorsey ainda teria se dividido durante anos entre o empreendedorismo e sua atividade paralela como estilista. Quando se tornou CEO do Twitter, ele foi mais um estorvo que um líder e, frequentemente, abandonava o site para ir a aulas de desenho, ioga ou moda.

Em 2008, o outro sócio, Evan Williams teria dado o ultimato a Dorsey, forçando o fundador a sair da empresa. Ele levou ações da companhia, US$ 200 mil em dinheiro e a promessa de que ninguém saberia da 'demissão'.

Em março deste ano, o próprio Dorsey comentou sobre seu afastamento em uma entrevista ao programa 60 Minutos, da rede CBS.

Bilton também revela que Dorsey chegou a negociar uma parceria com o Mark Zuckerberg. O dono do Facebook teria feito uma proposta para comprar o microblog, assim como a Microsoft e o Google.

Por fim, o autor do livro diz que durante o período fora do Twitter, Dorsey reinvidicou o crédito pela fundação da empresa, sem mencionar, por exemplo, que a ideia do nome tinha sido originalmente de Glass.

O fundador da plataforma conseguiu voltar à empresa em 2011, como chairman executivo e, segundo Bilton, deverá embolsar US$ 500 milhões com o IPO da companhia. Já Glass não receberá um único centavo.

O livro, que recebeu o nome de 'Hatching Twitter: A True Story of Money, Power, Friendship, and Betrayal' ('Nascimento do Twitter: Uma história de dinheiro, poder, amizade e traição', em portguês), será lançado nos Estados Unidos no dia 5 de novembro.

Fonte: New York Times e Exame.
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